quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Excelente descoberta, a Biblioteca Virtual

Nesta manhã, tive uma surpresa muito agradável, recebi um email de uma amiga me falando sobre a Biblioteca Virtual, no endereço http://www.dominiopublico.gov.br, trata-se de um site com um um acervo de mais de 700 obras de autores brasileiros e estrangeiros em diversos idiomas. Foi desenvolvida em Software Livre, e lá, é possível baixar todas as obras disponíveis gratuitamente. O "Portal Domínio Público" foi lançado em 2004 e já contava com mais de 500 obras. Além de literatura, lá é possível encontrar Músicas Clássicas, Hinos Nacionais, entre outros textos científicos. Enfim, um site muito bacana que deve estar entre os seus favoritos. Infelizmente, estão querendo desativar o site por falta de acessos. Não vamos permitir que isso aconteça. Ainda nesta manhã, já baixei vários textos de meus autores preferidos Machado de Assis e José de Alencar. Ao longo deste mês, vou ler e comentar algumas obras. Antes de represália, quero deixar bem claro que meus comentário são leigos, não sou professora de literatura nem de português, portanto serão apenas comentários e recomendações de uma leitora apaixonada por literatura desde sempre.

Por hoje, gostaria de recomendar o conto de Machado de Assis, "A viúva Sobral" que acabei de ler. É possível encontrá-lo no site. Neste conto, Machado trata com um humor irônico, um fato na vida de dois grandes amigos, Brandão e Cesário, que depois de conhecerem a viúva, acabam tendo sérios problemas. Neste conto, vemos mais do que nunca a importância de não fazermos propaganda da pessoa que amamos, como muitos fazem por aí. É melhor investigarmos melhor e guardarmos a nossa opinião para nós mesmos.

Espero que gostem do conto e escrevam aqui a opinião de vocês a respeito dele.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Autoconhecimento

Certo dia,

Um amigo fazia um teste vocacional ao lado da esposa, na hora de responder às perguntas, muitas vezes a esposa o interrompia dizendo:
Não, você não é desse jeito.

Pois é, e realmente a esposa tinha razão. Fato é, muitas vezes as pessoas que convivem conosco nos conhecem muito mais que nós mesmos. É natural o homem não querer notar defeitos que possui e, também, não valorizar boas características que carregam consigo. No entanto, nem sempre estamos em nossas casas e seremos avaliados por nossos maridos/esposas, em grande parte do dia, estamos em contato com nossos colegas de faculdade, de trabalho, amigos, entre outras pessoas. E, são nesses momentos que cometemos erros por um único motivo: falta de autoconhecimento. É preciso levar em conta duas questões muito importantes quando realizamos alguma atividade. A primeira, o que eu espero de mim? E a segunda, o que devo esperar de mim?

O leitor pode pensar que a segunda proposição é conformista, limitadora e sempre devo me prender à primeira questão como objetivo. No entanto, devemos ter em mente que, nos conhecendo, e sabendo das nossas reais qualidades e limitações, tornamos as nossas tarefas menos exaustivas, estressantes, e ainda obtemos um resultado muito melhor. Quando sabemos quem realmente somos, e o que gostamos de verdade, somos mais felizes em tudo que realizamos. Muitas vezes somos levados ao lugar-comum, ou seja, nos vemos obrigados a gostar do que a maioria gosta ou ainda, ao que a mídia nos impõe. Não podemos nos deixar levar por isso, é necessário buscar um autoconhecimento.

Quando conhecemos os nossos valores e objetivos na vida, tornamos a nossa caminhada mais segura. Afinal, é muito mais fácil chegar a algum lugar quando sabemos onde queremos estar. Essa frase pode parecer muito óbvia, no entanto, muitas pessoas entram numa Faculdade, fazem cursos de idioma, de música, de artes, tentam ingressar no mercado de trabalho, mas não fazem a mínima idéia de onde almejam estar ou que pretendem para o futuro. Quando falamos em sonhos, planos não existem melhores ou piores e sim, aquele que você desejam alcançar. Existem casais que suportam viagens profissionais de seus cônjuges e jamais pensariam em trabalharem juntos, existem outros que almejam uma empresa própria para dividirem juntos a vida profissional. Qual dos dois casos será melhor sucedido? Aquele em que os protagonistas estiverem mais felizes.

Temos que parar um pouco em meio à correria que vivemos para analisar: Será que estou sendo feliz na minha vida profissional? É uma questão muito simples, mas muito difícil de colocar em prática. Beira ao óbvio. Por exemplo, uma pessoa que gosta de trabalhar sozinha não deve ser um gerente de relacionamentos de uma empresa. Certa vez encontrei um amigo cujo sonho era trabalhar sozinho em frente a um computador o dia todo. Eu, particularmente, me internaria após esse período de isolamento. E ele trabalha como professor. Muitas pessoas fazem determinados cursos, escolhem algumas profissões motivados por razão nobres, mas erradas. A escolha profissional demanda aptidões, desejos, sonhos, muito mais de que admiração por determinada área, é preciso sentir-se completo.

Bom, retornando ao teste vocacional e o quanto enganamos a nós mesmo. É preciso autoconhecimento, reflexão e, se possível a ajuda de quem está ao nosso lado. Pode ser mãe, pai, marido, esposa, irmão, alguém que nos conheça de verdade e que queira a nossa felicidade e não a dele. Pois muitos pais querem realizar em seus filhos os seus próprios sonhos, o que pode causar grande frustração a ambos. Use um lápis, um papel e uma dose de paciência para anotar quais são seus sonhos, como gosta de trabalhar, quais suas principais características e sua personalidade. Existem muitas coisas na vida que não podemos optar, simplesmente aceitar o que é imposto. A vida profissional não. É tudo uma questão de escolha. Devemos escolher a felicidade e o sucesso é conseqüência.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Como escolher a profissão certa?

Dá até pena, o pobre adolescente, normalmente aos 17 anos, é praticamente obrigado a decidir o que irá fazer pelo resto de sua vida. Cedo demais? Acredito que sim. Pois pedir a um adolescente cheio de hormônios, angústias, indecisões, que decida como quer viver pelos próximos 50 anos, quiça 60, 70 como vemos alguns profissionais é algo um pouco covarde, mas que a sociedade impiedosa não se preocupa muito. Então, começa a jornada, cursinhos, vestibulares, ENEM, estudo, cansaço, incerteza, aprovação ou reprovação e, vai seu ano embora..No entanto, muito embora as angústias do vestibulando sejam muito familiares para mim, quero me ater apenas a uma: Como escolher a minha carreira?

Baseado em que devo escolher minha carreira? Aptidão. Ótimo, mas como sei que aquela minha mania maluca de ficar abrindo o liquidificador velho da vovó pode indicar que seria um bom engenheiro? Ou como ter certeza de que quero a Medicina realmente ou só estou entrando nessa porque meu pai/mãe é médico ou então por achar lindo salvar a vida das pessoas? O fato é que muitas vezes escolhemos a nossa profissão baseados apenas em admiração por determinada pessoa ou carreira, ou porque entedemos que aquela profissão nos trará retorno financeiro, prestígio ou temos ainda os que querem apenas ser famosos (para esses, com desejo tão profundo, mandem uma carta para o Big Brother). Não podemos nos deixar levar pela emoção, mas sim, pela lógica das coisas. Se eu gosto de Matemática e Física, não devo me enveredar por um área que não tenha nada de exato. Ou se amo ler e detesto número não posso acreditar que serei tão bom engenheiro como o vovô, por exemplo.

Para escolher a carreira é preciso auto-conhecimento, analisar as minhas matérias preferidas, buscar conselhos em quem confiamos, muitas vezes, as pessoas de fora nos conhecem muito melhor do que nós mesmos.E pensar, como quero estar daqui a 10 anos, como pretendo conduzir minha vida? O que mais valorizo: Fazer o que gosto? Bem-estar financeiro? Prestígio e status social? Fama? E o mais importante, nunca ter vergonha de mudar. Se entrou em um curso e não gostou, não tenha vergonha de voltar atrás, conheço profissionais que assim o fizeram e foram muito felizer em suas novas escolhas. Afinal, o importante nessa vida é ser feliz, e aos 17 anos o mundo ainda é muito pequenos aos nossos olhos.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Saúde no Brasil

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a saúde é um bem estar físico, mental e social, no entanto, de acordo com a Constituição Federal, a saúde é um direito de cidadania garantido por políticas econômicas e sociais, ou seja, todo cidadão brasileiro tem direito a ter a sua saúde garantida por políticas econômicas e sociais. São considerados diretrizes do SUS (Sistema Único de Saúde): Eqüidade, Universalidade, Integralidade e controle social. Vamos entender um pouco melhor?

Eqüidade


Eqüidade pressupõe que toda pessoa tenha uma oportunidade justa de alcançar seu potencial pleno de saúde e, sendo mais enfático, que ninguém deve ser desfavorecido se puder alcançar melhores condições de saúde. Envolve criar oportunidades iguais de saúde e trazer os diferenciais de saúde ao nível mais baixo. É importante lembrarmos que estamos falando de Brasil, e a eqüidade não se reporta somente aos níveis sociais, mas aos níveis regionais.Logo, o SUS têm lutado para diminuir as disparidades dentro do nosso país.

Universalidade


Quanto à universalidade, é prevista pela Constituição de 1988, significa que todos devem ter acesso à Saúde Pública sem distinções ou restrições.

Integralidade


O princípio da Integralidade talvez seja o principal dos que norteiam o SUS, pois ele garante ao usuário uma atenção que abrange promoção, prevenção, tratamento e reabilitação, com garantia de acesso a todos os níveis de complexidade do Sistema de Saúde. Também garante uma atenção focada no indivíduo, na família e na comunidade, observando as necessidades específicas de pessoas ou grupo de pessoas, observando esse princípio, já existem grupos focados na atenção ao jovem, aos hipertensos, às gestantes, aos portadores de HIV, ao diabéticos, enfim, é um princípio importantíssimo e quem vem sendo observado.

Controle Social e participação popular


Com relação ao controle social e à participação da população, a obrigatoriedade na criação de Conselhos de Saúde têm levado à população a participar cada vez mais ativamente dos rumos da Saúde Pública no Brasil. Existe o Conselho Nacional de Saúde, os estaduais e os municipais, estes com um maior número de realidades diferentes e discrepantes, e é a esse nível que se deve trabalhar na capacitação dos conselheiros de saúde, forma um exército de pessoas, representantes dos mais diversos setores da sociedade. E assim há um aperfeiçoamento no controle social e nas ações do SUS nos diversos locais.

Saúde é um direito garantido pela nossa Constituição Federal, é muito importante nunca esquecermos disso, mas temos também que fazer a nossa parte, participarmos de campanhas governamentais (agora em tempos de dengue é importantíssimo cumprirmos as orientações recebidas e abrirmos as portas para os agentes de Saúde), participarmos de campanhas de vacinação e nos inserirmos nos grupos que já existem em nossa comunidade. Se fizermos a nossa parte, podemos lutar para que o governo faça a dele, o que não nos cumpre é cruzarmos os braços e aguardarmos que a saúde bata em nossa porta ou entre pela janela junto com o mosquitinho da dengue.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Entendendo melhor a Saúde brasileira

Quanto tempo que não escrevo, tive um fim de ano corrido e exaustivo, mas tudo para um fim super proveitoso, meu casamento. Estamo quase completando um mês de casados e está tudo muito gostoso, cada detalhe, cada objeto/móvel novo na casa, tudo ganhado a nossa cara. Enfim, estamos muito felizes, buscando sempre de a sabedoria do alto, pois uma mulher sábia edifica sua casa. Esse papel é claramente feminino. Bom, mas hoje não estou aqui para falar do meu casamento, o David já falou disso maravilhosamente na última postagem.

Esta é apenas uma prévia das minhas postagens subseqüentes. Antes, vale um breve esclarecimento, há muito queria falar sobre esse tema aqui no blog, agora, mais do que nunca, pois semana que vem é o concurso de monitoria da faculdade e tentarei ser monitora de Planejamento e gestão em saúde, e nessa disciplina tratamos sobre saúde pública, SUS (Sistema Único de Saúde), Saúde Privada, Planos de Saúde, Seguros de Saúde, falamos um pouco sobre a ANS (Agência Nacional de Saúde), sistemas de saúde pública de outros países, enfim, temas que de uma forma ou de outra, querendo ou não, fazem parte do nosso dia-a-dia, e no meu caso, como futura profissional de saúde, mais ainda. No entanto, muito embora escutemos diariamente esses temas que citei, muitas vezes não conseguimos conceituá-los, entendê-los de forma satisfatória e, pior do que isso, não conhecemos nem os nossos direitos dentro desse contexto.

Diante desse fatos que entram as minhas próximas postagens, tentarei esclarecer de forma sucinta, sem muitas complicações, cada um desses temas, para que saibamos os nossos direitos, cumpramos os nossos deveres e, assim, poderemos exercer de fato a nossa cidadania.

Até breve!